No mês de abril deste ano fizemos uma dessas doces loucuras.
Fomos à Italia de novo. Agora acompanhados pelo Joaquim e a Cláudia. A desculpa
era passar pelas Portas Santas das diversas Catedrais. Nós realmente visitamos
algumas. Porém, essa é uma outra história para ser contada outra hora. Depois
de sairmos de Roma, fomos pela Via Aurélia para a Toscana. Basicamente,
Bolgheri. Depois fomos para o Piemonte, para ficarmos alguns dias baseados em
Alba. Aqui o ponto alto era jantar no Il Duomo. Joaquim e Cláudia ainda não
conheciam esse fantástico restaurante, em frente ao Duomo de Alba. Tudo foi
como o esperado. Belo serviço, finíssima comida e um ambiente singelo, mas,
agradável.
Porém, desta vez, ao revisitá-lo, todos contentes pela
oportunidade de mostrá-lo ao nosso filho e nora, sofremos um pouco de decepção.
O valet já não estava mais. Agora era seu filho. Mas, a alegria da recepção não
foi a mesma. O Menu Completo já não era tão apetitoso! O champagne e o vinho
foram escolhidos pelo meu filho, um expert! O serviço estava quase igual ao
anterior. O sabor dos pratos não era tão maravilhoso como antes. Perguntei ao
maitre sobre o “velho” e ele nos informou que agora não vinha mais ao
restaurante, mesmo morando ao lado. Estava mais enfraquecido e adoentado. Não
sei! Fiquei em dúvida se o que se perdeu foi o encantamento da primeira vez,
ou, se a ausência do Chef dos Chefs fará com que o restaurante não seja mais o
mesmo.
REVISITANDO PAUL
BOCUSE
No mês de abril deste ano fizemos uma dessas doces loucuras.
Fomos à Italia de novo. Agora acompanhados pelo Joaquim e a Cláudia. A desculpa
era passar pelas Portas Santas das diversas Catedrais. Nós realmente visitamos
algumas. Porém, essa é uma outra história para ser contada outra hora. Depois
de sairmos de Roma, fomos pela Via Aurélia para a Toscana. Basicamente,
Bolgheri. Depois fomos para o Piemonte, para ficarmos alguns dias baseados em
Alba. Aqui o ponto alto era jantar no Il Duomo. Joaquim e Cláudia ainda não
conheciam esse fantástico restaurante, em frente ao Duomo de Alba. Tudo foi
como o esperado. Belo serviço, finíssima comida e um ambiente singelo, mas,
agradável.
Daí veio a maluquice! Que tal estendermos a viagem até Lyon.
Agora através do Túnel mais longo da Europa (para veículos automotores) o Frejus,
a viagem ficou mais curta e rápida. Conseguimos reserva no famoso Paul Bocuse,
em Lyon. Eu e a Mag havíamos estado lá, 2-3 anos atrás. Ficamos maravilhados,
então. Do valet do estacionamento com sua roupagem e estilo extravagante, à
placa de bronze no chão da entrada. O interior requintado, o serviço rápido,
educado e simpático. A comida, o champagne, os carrinhos de sobremesas nos
encantaram. Para coroar, o próprio Chef dos Chefs, já velho, com nítidos sinais
artríticos, veio à mesa cumprimentar, tirar fotos e, ainda, levou a Mag à
cozinha. Foi uma noite de sonhos!
Porém, desta vez, ao revisitá-lo, todos contentes pela
oportunidade de mostrá-lo ao nosso filho e nora, sofremos um pouco de decepção.
O valet já não estava mais. Agora era seu filho. Mas, a alegria da recepção não
foi a mesma. O Menu Completo já não era tão apetitoso! O champagne e o vinho
foram escolhidos pelo meu filho, um expert! O serviço estava quase igual ao
anterior. O sabor dos pratos não era tão maravilhoso como antes. Perguntei ao
maitre sobre o “velho” e ele nos informou que agora não vinha mais ao
restaurante, mesmo morando ao lado. Estava mais enfraquecido e adoentado. Não
sei! Fiquei em dúvida se o que se perdeu foi o encantamento da primeira vez,
ou, se a ausência do Chef dos Chefs fará com que o restaurante não seja mais o
mesmo. 
Espero poder voltar para ver!!!
Dr. Joaquim Martins Spadoni, Msc.
Nenhum comentário:
Postar um comentário